sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Me fez chorar
Choro de raiva, choro de dor, choro de bêbada, mas fazia tempo que não chorava por lembrar de alguma coisa linda na minha vida. E isso aconteceu.
Estava arrumando a bagunça da mudança e me deparei com um jornal velho, datado de 2003, que tinha como manchete: “Lista de Aprovados FUVEST 2003”, e caí no choro.
Abri o jornal e vi meu nome marcado com uma marca-texto amarela – a tinta e o jornal estavam tão desbotados quanto a garota que sublinhara o jornal. Olhei mais atentamente e vi rugosidades no papel, que agora terá outras novas, pois as gotas que verti acompanharão as lágrimas que derramei de alegria há anos atrás.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Aquele choque
Essas redes sociais são a uma coisa engraçada e as pessoas que você não tinha contato ha anos ressurgem das cinzas e dizem: “Oi, lembra de mim?”
É claro que lembro! E junto com a exclamação, vem o bisbilhotar os álbuns de fotos. Não tem coisa melhor ver que você envelheceu bem e a outra pessoa nem tanto, mesmo você tendo boas lembranças dessa pessoa e ter lembrado dela sempre com carinho, mas as surpresas são quase sempre as mesmas: engordou, ficou careca, virou pai, casou...
Só que a surpresa não veio dos quilinhos a mais ou dos fios de cabelo a menos, mas sim da vestimenta da vez: uma batina.Sim, uma batina! O cara com quem tive um breve namoro virou padre!
Tipo, não virou pai, nem marido, nem gay, virou padre!Daí me veio a pergunta: o que é pior? Um ex-namorado virar bophe ou agarrar o sacerdócio?
O que indaga mais as mulheres: se deparar com o fato de que o cara escolheu a mesma fruta que você gosta ou se abster de tudo e entregar-se a uma missão eclesiástica?
Confesso que não sei o que é mais chocante para uma mulher – falo isso como uma mulher que acaba de saber que tem os dois casos no currículo.
Encarei numa boa quando um ficante meu saiu do armário, até o parabenizei. Só que essa de unir a Deus da maneira mais veemente me surpreendeu de tal maneira que nem sei o que pensar.
É uma carreira bonita e até admirável, dada a quantidade de privações e provações que se deve passar, mas estou atônita quanto a esta escolha depois de saber como era a pessoa, as coisas que ela fazia, etc (e bota etc nisso), mas também por não acreditar muito em seminários e achar que a carreira religiosa está fora de moda.
Por muitas vezes disse que nada no mundo me surpreenderia mais. Acabo de engolir minhas palavras!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
E daí?! É simples assim!
Pessoas têm me colocado questões que pra mim parecem tão óbvias que tenho feito muito a egípcia ultimamente.
Não sei por que muitos se espantam com minhas atitudes diante de alguns assuntos banais. E a resposta é a mesma para todas elas: eu me sinto bem assim!
- Por que você usa salto alto se já é alta? – Simples, me sinto bem assim! Não tem coisa melhor do que sair com salto 10 diva pra almoçar e sentir que se destaca no meio da faixa de pedestres.
Tem dias que a gente precisa autoafagar o ego, se sentindo diferente de todas as mortais. E é essa a função de um salto alto.
É claro que meu avec fica ressabiado quando compro um saltão novo. Chego em casa pra mostrar minha nova aquisição, e ele solta: “Não tinha um maior?”. Ironia, claro, mas ele adora! Pouco importa se já sou mais alta que ele descalça, quem manda gostar de mulherão?!
E aliás, você que me perguntou sobre meus sapatos; eles te incomodam? Sou eu quem fica com as solas dos pés ferradas e doloridas quando faço a diva por mais de doze horas! Fora que qualquer mulher fica linda de salto, mas tem que saber usar. Não adianta colocar aquele scarpin bapho e andar que nem uma pata – zoa o sapato, zoa sua coluna e zoa a elegância. O conselho é praticar... Sabe aquela coisa de miss de andar equilibrando um livro na cabeça? Funciona! Treine andar pé-ante-pé estufando a musa que há dentro de você!
- Por que você usa maquiagem, se é bonita sem? – Antes de tudo, obrigada, mas nos últimos meses, uso maquiagem pra me sentir bem. Não quero sair de casa e me assustar com minha cara no primeiro reflexo que vejo na rua, afinal de contas, a luz da rua é sempre mais cruel do que a que ilumina minha casa.
Desde meus tempos de modelo, tenho a teoria de que mulher é realmente linda quando acorda bonita, ou seja, quem deve saber que sou linda é meu homem, minha mãe, meu pai, ou meus amigos mais chegados. Dessa maneira, deixa eu me furtar de apavorá-lo com a imagem grotesca das minhas olheiras.
Sem contar de que estou adorando brincar com as cores, brilhos e texturas na tela que é a minha cara. Maquiagem não deixa de ser uma grande brincadeira.
Agora a pior de todas, que sempre ouço, mas que odiarei eternamente...
- Mas você é bonita, pra quê fazer mestrado? – Eta estereótipo mais burro que a pergunta! Reitero o post sobre o fim dos estereótipos e digo: beleza e inteligência podem habitar o mesmo corpo. Fora que a beleza pode sim ser para sempre, mas ela nunca é a mesma, e que coisa divina de Deus é uma pessoa linda e inteligente!
Estudar não é só conhecimento, é uma maneira de você se sentir melhor intelectualmente. Já experimentei ficar sem estudar por mais de um ano e me senti vazia.
Pra mim, estudar e me arrumar são coisas diferentes para os mesmos fins: me sentir bem comigo mesma - de bem com o espelho, com meu ego e com minha mente. Simples assim!
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Falta de tato
Uma coisa que venho procurado com o passar dos anos é a evolução das pessoas, não como uma observadora da natureza, uma Charles Darwin, mas uma mera ser humana que deseja que sua vida seja mais suave, com pessoas desprendidas das coisas, mas engajadas com seus ideais.
Sempre aprendi que o respeito mútuo é o primeiro passo para relações saudáveis, mas infelizmente me inseri, sem querer e enganosamente, em um ambiente repleto de preconceitos, cabeças fechadas, cabrestos e pessoas sem nenhum tato – coisas que sempre fugi.
Confesso que fui ludibriada por uma promessa, aliás, que nem sei se fui enganada ou me enganei, fato é que estou cercada de todo aquilo que sempre desprezei.
Imaginei que entraria num mundo de pessoas com um pensamento inovador, com propostas e ideais com os quais me identificava, mas tudo falhou, e nem conversar sobre as coisas posso, desde as coisas mais fúteis como maquiagem, balada, sapatos, até as mais complexas, preconceitos, ideais, desejos e futuro nem posso comentar, pois minhas opiniões são sempre recebidas com um torcer de nariz.
Hoje em dia, um simples bom dia sai falso da minha boca. Tenho medo que ser contaminada por esses serem que não enxergam nada além do cabresto que insistem em usar.
Chego a ter nojo desse tipo de gente, que faz questão de subestimar o outro só pra se sentir superior, que incita a chacota pra menosprezar, que são ignorantes, incompetentes, abutres e mesmo assim acreditam que são bons no que fazem
Quero sair logo desse mundo, pois tenho vontade de vomitar na cara muitos!
É certo que nem todos são assim, mas são poucos, muito poucos...
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Relações perigosas
Uma relação perigosa pode ser desde uma relação amorosa até um convívio num ambiente de trabalho.
Em todas elas a gente sofre, chora, se perde, pensa em desistir...
Por muitas vezes, a melhor opção é abandonar essa relação, mas, e quando muita coisa está em jogo, o que fazer? Agüentar até onde dá? Jogar tudo pro alto? Apertar o foda-se e xingar quem te faz sofrer?
Na maioria dos casos, engolimos o sapo sem tempero e ficamos com ele entalado em nosso esôfago por tempos, só que chega uma hora que o copo fica meio cheio e não há sapo que desça goela abaixo e abandonamos o barco.
Mas em alguns casos não dá pra abandonar o barco com elegância, pois o que você mais quer é vomitar todos os sapos que acumulou nessa relação perigosa.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Teorias Amarga Doce
Todo homem que foi um canalha, aprontou ou tocou o puteiro na adolescência, é ou será pai de uma menina – o que lhe cabe é ser fornecedor, meu caro.
Em empresa que se faz muita reunião, pouco se produz – é a máxima: muito se fala e pouco se faz, só que no âmbito institucional.
Desconfie da mulher que não tem passado e do homem que não tem futuro – essa fala por si.
Case com alguém que tenha uma boa conversa – com o tempo só a conversa restará.
Guarde as antigas cartas de amor – você nunca sabe qual volta o mundo dará, vai que você reata com seu primeiro namorado (sim, isso aconteceu comigo!).
Celebre seus avôs e avós – eles dão os conselhos mais sábios. Minha avó me ensinou uma massagem porreta antes de descobrirem a drenagem linfática.
Seus pais não são heróis, são exemplos – exemplos podem ser bons ou ruins, cabe a nós saber o que devemos aprender.
Se você não tem irmãos, tenha amigos – meus amigos são os irmãos que escolhi e que estarão ao meu lado sempre.
Cuide da sua mente, pois o corpo apodrece que nem fruta saborosa – o intelecto tem prazo de validade maior do que a dureza da sua bunda.
Mente sã num corpo são – exercitar o corpo faz bem pra saúde e pra mente. Deixe a endorfina tomar conta de você.
Não existe gente burra, mas gente limitada – todos têm suas qualidades e limitações, respeite isso.
Respire fundo quando quiser matar alguém – não aumente o índice de psicopatas e serial killers no mundo.
Não leve as coisas muito a sério – o mínimo que você ganhará é uma gastrite.
Idolatria corporal
Por muitos anos abominei academia, preferia jogar meu handebol a puxar ferro em máquinas de tortura e ver marmanjos fedorentos lamberem seus bíceps na frente do espelho.
Mas o tempo passa e a possibilidade de reunir 14 pessoas num mesmo horário numa quadra vazia é remota e você acaba aderindo à academia – e ainda aprende a gostar dela.
Você passa a gostar do que vê no espelho, na força que você adquire com o tempo, com a sensação de poder ao correr na esteira sem parar, mas continua achando boçais as roupas com seus cheiros de suor misturado com pano guardado, homens que terminam o exercício e largam o peso no chão, sem contar aqueles mundrungos que gemem copiosamente a cada contagem.
Apesar de gostar de ver o que tenho visto no espelho, não idolatro meu corpo refletido. Olho a alegria de perceber que aos poucos consigo retardar a lei da gravidade e me sentir melhor comigo mesma. Não pretendo, nem vou chegar à pachorra de ao olhar o perfil do meu corpo no espelho da academia mandar um beijo pra minha bunda empinada, como eu vi uma gostosa bombada fazer outro dia.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Impressões cariocas
Já fui ao Rio a trabalho, a passeio, a estudo e esta cidade é sempre uma descoberta pra mim. Dessa vez fui apresentar um dos meus trabalhos de pesquisa em um congresso na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Sempre encaro viagens, por mais que sejam bate-voltas, como uma experiência única e dessa vez não foi diferente.
Chego ao aeroporto e me encaminho ao guichê de uma nova companhia aérea, a Webjet – uma das atendentes sobe na esteira e grita: “Última chamada para o voo X para Curitiba”. Nossa, balcão de companhia aérea virou barraca de feira?, pensei.
Fiz o check-in e aguardei o meu horário. Entro no avião e que decepção: no espaço entre o acento e a poltrona da frente não cabe meu fêmur. Nunca tive uma viagem tão desconfortável, pois nem água a empresa serve, além de cobrar 10 reais por um combo composto de sanduíche, suco e chocolate.
Me recusei a pagar por um serviço mal servido e dormi o sono dos cansados.
Chegando ao Rio, é hora de pegar um táxi:
- Pra UeRj, por favor?
- Ahn?
- Pra uÉRRj!
- Ahn ta.
Pra uma pessoa que estuda letras e que acha fascinante essas coisas de sotaque, essa foi uma das melhores conversas que eu já tive, possível de tese a ser defendida e aprovada com menção honrosa.
Chego à universidade, vejo a apresentação do meu orientador, almoço um almoço digno e dou os retoques finais na minha apresentação. Faço minha comunicação e bons questionamentos são feitos, e que serão levados em conta.
Obrigações cumpridas, é hora de fazer turismo.
No caminho para o Pão de Açúcar, com escala em Copacabana, vejo o quanto São João Batista é grande e como ele se parece com um sonho que tive.
Encontro um amigo de Internet, que agora é amigo real e subimos o bondinho. Nunca tinha visto o Rio de Janeiro noturno. As luzes da cidade e o breu do mar são atenuados pelas nuvens que pairavam pelo cartão postal.
“Bora conhecer a Urca?” Antigo estúdio da TV Tupi, Garota da Urca e um chopp gelado com maestria – coisa que só carioca sabe fazer: gelar cerveja!
De volta ao aeroporto, corro para não perder o voo. Check in, saguão, revista, sala de embarque e avião em menos de cinco minutos!
Ao entrar esbaforida no avião, olho pra comissária:
- Te conheço!
- Eu também.
- Me dá quinze minutos que eu lembro de onde.
Quinze minutos depois...
- Lembrei! – Trabalhou comigo no meu primeiro emprego.
Impressão sobre a companhia aérea de volta: ótima! Na Avianca, suas pernas cabem, te dão um lanchinho quentinho, suquinho e os funcionários olham nos seus olhos ao falar com você.
Saldo da viagem
Vá várias vezes à mesma cidade para conhecê-la de diversas formas.
Esqueça os preconceitos linguísticos.
Conheça novas pessoas.
Materialize seus amigos virtuais.
Enxergue a beleza dos dias nublados.
Reencontre casualmente pessoas que fizeram parte da sua vida (mesmo que indiretamente).
Voe Avianca, mas nunca Webjet.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Pelo fim dos estereótipos
Podem falar o que quiserem, mas pessoas bonitas sofrem, tanto homens como mulheres, com opiniões pré-estabelecidas sobre a existência de massa encefálica operante dentro de um corpinho bacana.
A frase que mais me marcou foi: “Mas você é bonita, como pode estar na USP?”. E eu pergunto: “Desde quando as duas coisas não podem andar juntas?”.
Sempre fui uma pessoa esforçada, que gosta de estudar, curiosa e que teve a sorte de ter pais que combinaram seus genes de forma exitosa.
É lógico que tive minha fase mundrunga e desengonçada (por vezes ainda acredito que esta fase não tenha passado totalmente), mas sempre soube que a beleza amadurece como uma fruta saborosa: vai passando o tempo e ela vai enrugando.
Só sei que conhecimento nunca se esvai, e por isso, sempre me dediquei mais aos estudos do que tentar entrar ora num padrão de beleza esquelético, ora num padrão siliconada bombada, tanto que nem lembro a última vez que usei manequim 36 e nem pretendo colocar silicone nos peitos antes de ter meus filhos.
Sou uma pessoa vaidosa, claro, mas se tem uma coisa que atinge minha vaidade é julgar a possibilidade de beleza e inteligência andarem juntas. Não dá pra mensurar a quantidade pessoas lindas e inteligentes que conheço, pessoas que, como eu, se desdobram para calar as bocas preconceituosas.
Em um momento de tantas manifestações sobre orgulho disso, pró aquilo, proponho uma campanha pelo fim dos estereótipos, com o intuito de acabar com essa hipocrisia que avassala e atrapalha a vida de tantas pessoas.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
O sacrifício compensa um objetivo?
Só que casamento é uma coisa que não pode ser realizado sozinha. Ela já tinha um pretendente que namorava há 7 anos e, na cabeça dela, o desejo do casamento era também por ele compartilhado. Mas ela estava enganada. Passava pela cabeça dele juntar os trapos com ela um dia, mas não dentro do cronograma que ela planejara.
Depois de idas e vindas, muitas discussões e conversas, inclusive comigo, que dizia a ela: “Se quer afugentar seu bofe, continue com essa história de casamento. Homem nenhum gosta de se sentir pressionado, muito menos nessas circunstâncias”. E não deu outra: o namoro acabou.
Mas ela tinha um objetivo e um cronograma a cumprir, e precisava de um idiota para esperá-la no altar. Em menos de um ano ela o encontrou, pouco se importando se ele a fazia feliz, tinha pegada ou comia ela bem; o importante é que ele a aguardaria nas escadas e sairia de mãos dadas com ela da igreja, sem pestanejar ou fugir da lenga-lenga de noivado, chá de panela e sermão de padre.
Porém, estaria ela agora feliz com seu sonho realizado e seu cronograma cumprido?
O semblante dela me responde que não, pois há em seus olhos uma luz apagada de quem colocou o carro na frente dos bois ou, melhor, o objetivo à frente dos sentimentos, se sacrificando e se tornando uma mulher infeliz.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A libertação de uma passante
Um dos grandes exemplos dessa ditadura para as mulheres é o salto alto. Se em meados do século passado grupos feministas queimavam sutiãs em praça pública, nesse milênio as mulheres passarão por cima dos calçados de salto alto com um rolo compressor.
Salto alto é motivo de fetiche tanto para homens como para mulheres (por razões diferentes, claro), mas a obrigação de estar elegante em cima de alguns muitos centímetros é algo que angustia qualquer fêmea.
E como é catártico presenciar uma libertação!
Passava por um lugar onde a ditadura do salto alto é super ferrenha, quando vi uma transeunte, que nem era elegante, se libertar de seus calçados e continuar seu caminho com seus pés seminus, envoltos apenas por uma meia fina.
Aquela mulher levou o prazer de tirar os sapatos apertados a um patamar que nem Bentinho faria melhor. Ela transformou este minúsculo deleite em um ato que a transformou em uma diva: elegante, feliz com seus pés descalços e pouco se importando com o que pensariam dela.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
A beleza incentiva
Desde a nossa infância dependemos da beleza nas mais míseras atividades do dia-a-dia. Quem nunca quis ficar na cama, fingindo uma gripe pra sua mãe, mas deixou de lado a ideia de ficar debaixo dos cobertores ao lembrar que aquele menino bonitinho estaria na escola e o pensamento de deixar de vê-lo, nem que seja por um dia, te faz esquecer os planos de um dia de ócio em casa.
E isso acontece ainda mais quando estamos crescidinhos.
Precisamos de mimos pros nossos olhos em todas as atividades rotineiras. Vamos para a faculdade com o afago de que cruzaremos com aquela pessoa interessante. Seguimos para o trabalho todo santo dia com o propósito de ganhar nosso dinheirinho, mas nos agrada a chance de encontrar seu colega boa pinta na máquina do café. Até mesmo na academia isso acontece – se vamos malhar naquele dia que estamos de saco cheio, quando pensamos em deixar de lado, nem que seja por um dia, o projeto Corpão de Verão, nos lembramos de que tem aquele instrutor gatinho ou aquele aluno tipão.
Não é só a beleza alheia que incentiva e que não reparamos nela - a beleza também está no ipê roxo que floresce, no passarinho que saltita na sua frente, na alegria de ver um sorriso desconhecido e despretencioso.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Além de 17 polegadas
É pequena, mas ela nos apresenta um mundo de opções: notícias, cotidiano, variedades, fofoca, email, pornografia...
Olhamos tanto para essas 17 polegadas, que nos esquecemos de enxergar as outras tantas e inúmeras janelas que podemos admirar.
Repare além dos retângulos ocos que estão à sua vista, além dessas 17 polegadas.
Sinta as paisagens que outras janelas te oferecem.
Na maioria das vezes, o sol é mais acolhedor que a tela do computador.
Não me faça sentir que não vale a pena
Não me faça sentir que estou perdendo tempo
Não me faça sentir que tudo foi em vão
Não me faça sentir que vale a pena jogar tudo pro alto e começar tudo de novo
Não me faça sentir que amo sozinha
Não me faça sentir o que sinto agora
Não me faça sentir que você não vale mais a pena
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Príncipe encantado?
O filho de Diana povoava o imaginário materno como a personificação do príncipe encantado, aquele que transformaria nós, gatas borralheiras, em princesas em potencial, e posso dizer que até os 21 anos do Willian era mesmo encantado...
Mas a idade vem alada e cruel, e Willian com seus 28 anos de hoje está careca, bochechudo, com um sorriso estranho – praticamente um Kiko inglês, não sendo nem de longe aquele príncipe encantado que nossas mães desenharam no nosso imaginário.
Por isso digo às tantas mães que sonharam com o dia de hoje: se isso é príncipe encantado, prefiro continuar com meu sapo e sendo uma linda gata borralheira.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
A maldição de Joyce Pascowitch
Os ensaios mais legais são os que estampam casais de famosos: as fotos são sensuais, instigantes e de bom gosto. Mas o engraçado é que a maioria das duplas que posaram para as lentes da revista Joyce Pascowitch se separaram.
Só para citar alguns nomes:
É a maldição de Joyce Pascowitch: "pose para minha revista que seu relacionamento acabará."
Se um casal de celebridades quiser se separar ou não sabe como dizer à impresa que o romance vai pro brejo, fotografe pra Joyce.
terça-feira, 1 de março de 2011
Apocalipse
Corram para as colinas!
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Vaga Especial = Oferenda
Pra mim, vaga especial sempre foi e sempre será oferenda de macumba – deve ser respeitada, você não pode chegar perto e se “molestar” tal espaço consequências sérias se voltarão contra você.
Por isso, respeite essas vagas! Você pode precisar delas um dia... (ouviu, seu delegado Damásio Marino!)