terça-feira, 8 de novembro de 2011

Falta de tato

Uma coisa que venho procurado com o passar dos anos é a evolução das pessoas, não como uma observadora da natureza, uma Charles Darwin, mas uma mera ser humana que deseja que sua vida seja mais suave, com pessoas desprendidas das coisas, mas engajadas com seus ideais.

Sempre aprendi que o respeito mútuo é o primeiro passo para relações saudáveis, mas infelizmente me inseri, sem querer e enganosamente, em um ambiente repleto de preconceitos, cabeças fechadas, cabrestos e pessoas sem nenhum tato – coisas que sempre fugi.

Confesso que fui ludibriada por uma promessa, aliás, que nem sei se fui enganada ou me enganei, fato é que estou cercada de todo aquilo que sempre desprezei.

Imaginei que entraria num mundo de pessoas com um pensamento inovador, com propostas e ideais com os quais me identificava, mas tudo falhou, e nem conversar sobre as coisas posso, desde as coisas mais fúteis como maquiagem, balada, sapatos, até as mais complexas, preconceitos, ideais, desejos e futuro nem posso comentar, pois minhas opiniões são sempre recebidas com um torcer de nariz.

Hoje em dia, um simples bom dia sai falso da minha boca. Tenho medo que ser contaminada por esses serem que não enxergam nada além do cabresto que insistem em usar.

Chego a ter nojo desse tipo de gente, que faz questão de subestimar o outro só pra se sentir superior, que incita a chacota pra menosprezar, que são ignorantes, incompetentes, abutres e mesmo assim acreditam que são bons no que fazem

Quero sair logo desse mundo, pois tenho vontade de vomitar na cara muitos!

É certo que nem todos são assim, mas são poucos, muito poucos...

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