Prostituta invade apartamento e exige sexo com três homens
Tadinha da mulher... Ô situação! A que ponto a crise chegou que faz com que essa moça exigisse dez dólares dos dignos rapazes, ou a que ponto chegou a crise dessa mulher... Vai entender a que ponto essa crise chegou...
sexta-feira, 27 de março de 2009
sábado, 21 de março de 2009
A solução para o meu desemprego
Faz dois meses que decidi regressar às estatísticas de desemprego brasileiro e desde então distribuo meu currículo pelo campo internético e me cadastrando em todos os sites de emprego que oferecem este serviço de maneira gratuita (abaixo Catho e Manager, bah!).
São nestes sites que me vem a dúvida mais latente: “Vaga Pretendida”. Como formada em letras tenho um vasto mercado que eu posso me inserir: professora, secretária, tradutora, editora, revisora, pesquisadora e por aí vai… mas vai pra onde?
Nunca dei aula antes e morro de medo dos adolescentes de hoje com seus visuais emo e adoradores de bandas que nunca ouvi falar (nossa, pareço uma senhora de 25 anos falando, daquelas que nunca aproveitou a vida… tsc). Secretária: minha mãe exerceu essa profissão durante toda sua vida e nunca achei que ela fosse plenamente realizada, fora que ser secretária é ser babá de velho, e isso eu não quero! A USP não forma tradutores; posso contar nos dedos as aulas de tive de tradução e creio que se aprendi a fazer isso, foi fora da faculdade, que preza por formar pesquisadores. Ser pesquisadora: tenho um projeto em mente que ocupará meus estudos até minha livre docência, mas eu preciso de um emprego, de dinheiro e de uma ocupação – sobram as duas outras opções: revisora ou editora.
Tenho experiência nesses dois campos, mas o negócio está complicado. Exigências absurdas, salários parcos e muita gente, como eu, sendo número em estatísticas. O que fazer?
Não sei onde eu vi, mas faz muito tempo, só sei que o entrevistado em questão e aspirante a celebridade foi crítico de filme pornô numa situação mais ou menos parecida com a minha: sem ocupação, sem dinheiro e precisando de emprego.
Isso me fez pensar: quer profissão melhor que essa? Você fica o dia inteiro assistindo a uns filminhos mais ou menos em casa, escreve qualquer baboseira, publicam, uma massa de ninfomaníacos lê – porque só ninfomaníacos devem ler esse tipo de coisa - e você ainda ganha por isso, correndo o risco de ser um expert no assunto, já que poucos (muito menos mulheres) têm coragem de assumir que assistem a esse tipo de filme e o pior, ainda escrevem de maneira embasada sobre gemidos forçados, caras e bocas horripilantes, locações bizarras, figurinos grotescos e atuações nada expressivas. Quer saber… está decidido! Serei crítica de filme pornô!
São nestes sites que me vem a dúvida mais latente: “Vaga Pretendida”. Como formada em letras tenho um vasto mercado que eu posso me inserir: professora, secretária, tradutora, editora, revisora, pesquisadora e por aí vai… mas vai pra onde?
Nunca dei aula antes e morro de medo dos adolescentes de hoje com seus visuais emo e adoradores de bandas que nunca ouvi falar (nossa, pareço uma senhora de 25 anos falando, daquelas que nunca aproveitou a vida… tsc). Secretária: minha mãe exerceu essa profissão durante toda sua vida e nunca achei que ela fosse plenamente realizada, fora que ser secretária é ser babá de velho, e isso eu não quero! A USP não forma tradutores; posso contar nos dedos as aulas de tive de tradução e creio que se aprendi a fazer isso, foi fora da faculdade, que preza por formar pesquisadores. Ser pesquisadora: tenho um projeto em mente que ocupará meus estudos até minha livre docência, mas eu preciso de um emprego, de dinheiro e de uma ocupação – sobram as duas outras opções: revisora ou editora.
Tenho experiência nesses dois campos, mas o negócio está complicado. Exigências absurdas, salários parcos e muita gente, como eu, sendo número em estatísticas. O que fazer?
Não sei onde eu vi, mas faz muito tempo, só sei que o entrevistado em questão e aspirante a celebridade foi crítico de filme pornô numa situação mais ou menos parecida com a minha: sem ocupação, sem dinheiro e precisando de emprego.
Isso me fez pensar: quer profissão melhor que essa? Você fica o dia inteiro assistindo a uns filminhos mais ou menos em casa, escreve qualquer baboseira, publicam, uma massa de ninfomaníacos lê – porque só ninfomaníacos devem ler esse tipo de coisa - e você ainda ganha por isso, correndo o risco de ser um expert no assunto, já que poucos (muito menos mulheres) têm coragem de assumir que assistem a esse tipo de filme e o pior, ainda escrevem de maneira embasada sobre gemidos forçados, caras e bocas horripilantes, locações bizarras, figurinos grotescos e atuações nada expressivas. Quer saber… está decidido! Serei crítica de filme pornô!
terça-feira, 17 de março de 2009
Crônica de uma goiana
Polícia ouve mulher de homem que roubou avião e caiu em shopping em Goiás - Folha Online 17/03/09
É impressionante como ficamos cegas quando estamos apaixonadas, mas infelizmente toda minha cegueira foi desfeita depois dos acontecimentos da última semana.
Minha vida seguia seu curso: meu apartamento num bairro de classe média, minha família, até a apatia do meu marido estavam normais. Não sei como fui perder o controle de tudo isso, mas eu perdi! Numa briga normal, dessas do cotidiano que todo casal tem, meu marido simplesmente surtou: pegou um extintor de incêndio e me bateu.
Acho que foram os golpes do extintor que me fizeram enxergar novamente e do nada tudo virou de ponta cabeça: aquele companheiro, que eu achava que era perfeito, pegou um avião e se jogou num shopping junto com tudo que eu tinha de mais importante na minha vida: minha filha.
Pena que foi só depois desse acontecimento que fui descobrir com que categoria de homem eu vinha me relacionando ha mais de cinco anos, e o pior: tomei conhecimento de todas essas coisas ao mesmo tempo em que todos os brasileiros. Fiquei sabendo em rede nacional que aquele que eu amava, além de jogar todos os meus sonhos em queda livre, era acusado de estupro. De repente me vi cheia de galos na cabeça, traída por aquele que compartilhava meus dias e privada do amor daquela que mais me importava.
Não consigo deixar de me flagelar por ter sido tão obtusa ao fato de dividir a minha vida com um homem assim. Muitos disseram que eu estava cega, que ele não era homem pra mim, e eu digo todos estão certos, pois eu estava apaixonada. Quem nunca se apaixonou que atire a primeira pedra.
Hoje, depois de sete dias liberta da minha cegueira, com hematomas no corpo e na mente e quase sem estrutura emocional, posso refletir junto com minhas dores físicas e sentimentais que fui uma mulher sem sorte e apaixonada como muitas, que se jogam de cabeça em um relacionamento incerto com um homem nada certo.
É impressionante como ficamos cegas quando estamos apaixonadas, mas infelizmente toda minha cegueira foi desfeita depois dos acontecimentos da última semana.
Minha vida seguia seu curso: meu apartamento num bairro de classe média, minha família, até a apatia do meu marido estavam normais. Não sei como fui perder o controle de tudo isso, mas eu perdi! Numa briga normal, dessas do cotidiano que todo casal tem, meu marido simplesmente surtou: pegou um extintor de incêndio e me bateu.
Acho que foram os golpes do extintor que me fizeram enxergar novamente e do nada tudo virou de ponta cabeça: aquele companheiro, que eu achava que era perfeito, pegou um avião e se jogou num shopping junto com tudo que eu tinha de mais importante na minha vida: minha filha.
Pena que foi só depois desse acontecimento que fui descobrir com que categoria de homem eu vinha me relacionando ha mais de cinco anos, e o pior: tomei conhecimento de todas essas coisas ao mesmo tempo em que todos os brasileiros. Fiquei sabendo em rede nacional que aquele que eu amava, além de jogar todos os meus sonhos em queda livre, era acusado de estupro. De repente me vi cheia de galos na cabeça, traída por aquele que compartilhava meus dias e privada do amor daquela que mais me importava.
Não consigo deixar de me flagelar por ter sido tão obtusa ao fato de dividir a minha vida com um homem assim. Muitos disseram que eu estava cega, que ele não era homem pra mim, e eu digo todos estão certos, pois eu estava apaixonada. Quem nunca se apaixonou que atire a primeira pedra.
Hoje, depois de sete dias liberta da minha cegueira, com hematomas no corpo e na mente e quase sem estrutura emocional, posso refletir junto com minhas dores físicas e sentimentais que fui uma mulher sem sorte e apaixonada como muitas, que se jogam de cabeça em um relacionamento incerto com um homem nada certo.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Mulher de malandro nunca mais!
Durante algum tempo da minha vida tomei atitudes típicas de mulher de malandro: só me envolvia com homens curva de rio, não me dava muito valor e aceitava qualquer desculpa esfarrapada que me davam. Mas isso mudou! Prometi para mim mesma que tudo isso mudaria e tracei como metas fugir desse tipo de homem e ser bem mais fortes nas minhas decisões.
Só que para isso eu precisava agir. Deixei de ficar com qualquer um que telefone ou que aparece conectado no Messenger, não me iludi mais com promessas simples de contatos futuros. Coloquei na minha cabeça que queria um homem de atitude, que não me deixasse esperando e que demonstrasse algum sentimento, pois cansei de valorizar quem não faz por merecer.
Eu já estava calminha na minha, quando um curva de rio que me conheceu no meu momento mulher de malandro aparece no canto inferior do meu computador:
- E aí?
- Oi. Tudo bem com vc?
- Tudo! (…) Poxa, mó saudade de vc. Precisamos combinar alguma coisa.
- É uma boa ideia. Podemos combinar com o povo que a gente conhece uma reunião.
- Mas eu não quero ver o povo, quero encontrar vc!
- Xiii, tô sentindo que tem alguém carente.
- Carente? Eu? Não tô não! Tô ficando com uma menina.
- Ué… então porque vc não vai encontrar com ela? Não estou aqui para isso não! Tchau!
Para o bonde que eu quero descer! Quando eu decido que as coisas mudaram, chega um mané dizendo que quer me ver e ainda solta que fica com outra? Será que o analista dele ordenou que ele sempre falasse a verdade? Calma lá, querido! Sou legal e cansei de dar mole para qualquer non sense que não dá valor a um sentimento que possa a ser alguma coisa além de uma noite. Mulher de malandro eu deixei de ser e homens curva de rio nunca mais!
UPGRADE: Acabo de receber um torpedo: “Hoje?”. Tal pregunta impertinente ficou sem resposta
Só que para isso eu precisava agir. Deixei de ficar com qualquer um que telefone ou que aparece conectado no Messenger, não me iludi mais com promessas simples de contatos futuros. Coloquei na minha cabeça que queria um homem de atitude, que não me deixasse esperando e que demonstrasse algum sentimento, pois cansei de valorizar quem não faz por merecer.
Eu já estava calminha na minha, quando um curva de rio que me conheceu no meu momento mulher de malandro aparece no canto inferior do meu computador:
- E aí?
- Oi. Tudo bem com vc?
- Tudo! (…) Poxa, mó saudade de vc. Precisamos combinar alguma coisa.
- É uma boa ideia. Podemos combinar com o povo que a gente conhece uma reunião.
- Mas eu não quero ver o povo, quero encontrar vc!
- Xiii, tô sentindo que tem alguém carente.
- Carente? Eu? Não tô não! Tô ficando com uma menina.
- Ué… então porque vc não vai encontrar com ela? Não estou aqui para isso não! Tchau!
Para o bonde que eu quero descer! Quando eu decido que as coisas mudaram, chega um mané dizendo que quer me ver e ainda solta que fica com outra? Será que o analista dele ordenou que ele sempre falasse a verdade? Calma lá, querido! Sou legal e cansei de dar mole para qualquer non sense que não dá valor a um sentimento que possa a ser alguma coisa além de uma noite. Mulher de malandro eu deixei de ser e homens curva de rio nunca mais!
UPGRADE: Acabo de receber um torpedo: “Hoje?”. Tal pregunta impertinente ficou sem resposta
terça-feira, 10 de março de 2009
Ode ao Antebraço
Podem perguntar a qualquer mulher – todas elas tem em alguma parte do corpo masculino uma preferência, mas no meu caso é pouco habitual ou usual (rotulem como quiserem), eu gosto mesmo é do antebraço.
Não sei quem pode explicar essa minha adoração pouco comum: Freud, Jung, Lacan ou Lispector, só sei que é pelo antebraço que somos abraçadas, é ele que envolve nosso corpo e nos aproxima do dono daquela parte tão insignificante para tantas, mas que para mim é o atestado de virilidade em um homem.
No meio de tantas mulheres com corpos masculinos nenhuma delas são detentoras de antebraços robustos e torneados, são sempre eles. Elas conseguem abdomens trincados, coxas enrijecidas e até peitorais definidos, mas antebraços nunca! Ainda bem!
Aqueles que me conhecem muito, mas muito bem, sabem dessa admiração que tenho por essa parte do corpo masculino. E posso dizer que a maioria dos homens que participaram da minha historia possuem belos antebraços.
Um homem para ter um belo antebraço não precisa ser necessariamente belo, uma coisa não está atrelada a outra, mas quando as duas andam juntas é bem melhor. Claro!
Revendo meus conceitos, posso dizer o que exijo num homem que eu venha a chamar de meu: que ele não use pochete, muito menos chinelo Rider, que ele tenha superior completo, mais ainda um lindo antebraço.
Não sei quem pode explicar essa minha adoração pouco comum: Freud, Jung, Lacan ou Lispector, só sei que é pelo antebraço que somos abraçadas, é ele que envolve nosso corpo e nos aproxima do dono daquela parte tão insignificante para tantas, mas que para mim é o atestado de virilidade em um homem.
No meio de tantas mulheres com corpos masculinos nenhuma delas são detentoras de antebraços robustos e torneados, são sempre eles. Elas conseguem abdomens trincados, coxas enrijecidas e até peitorais definidos, mas antebraços nunca! Ainda bem!
Aqueles que me conhecem muito, mas muito bem, sabem dessa admiração que tenho por essa parte do corpo masculino. E posso dizer que a maioria dos homens que participaram da minha historia possuem belos antebraços.
Um homem para ter um belo antebraço não precisa ser necessariamente belo, uma coisa não está atrelada a outra, mas quando as duas andam juntas é bem melhor. Claro!
Revendo meus conceitos, posso dizer o que exijo num homem que eu venha a chamar de meu: que ele não use pochete, muito menos chinelo Rider, que ele tenha superior completo, mais ainda um lindo antebraço.
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