Por muitas vezes o preconceito e o machismo foram temas de posts neste blog, mas no ano passado pude perceber que essa coisa de estereótipos no mercado de trabalho atinge várias pessoas, pouco importando seu gênero, classe social ou grau de instrução.
Sofri, chorei, por muitas vezes fui mal educada, mas não me arrependo.
O mais engraçado é que percebi que julgamentos prévios não são exclusividade de homens ou mulheres, mas sim de uma sociedade hipócrita em geral.
Por muitas vezes, o preconceito ultrapassa o estereótipo; julga-se seu estilo de vida sem conhecê-lo em sua plenitude, ponderam seus valores, testam sua paciência, questionam sua capacidade e até o modo como se veste é analisado.
Aprendi em 2011, o quanto é necessário existir o coleguismo no ambiente de trabalho, bem como uma postura profissional por parte de todos, inclusive dos superiores, que ridicularizar pessoas não é legal, que o ambiente de trabalho deve ser saudável e agradável e que por mais que você queira a paz, ela não vem se existe alguém que acredita que o caos é o melhor agente para motivar pessoas.
Percebi que ética é coisa que você traz do berço e que comprometimento é algo essencial na vida.
É certo que gente hipócrita, antiética e desprezível a gente encontra a cada esquina, mas só tenho a agradecer pelo ano que acabou.
Não estou cuspindo no prato que comi, apenas aprendi com exemplos (negativos ou positivos) de como ser líder, como um superior deve se comportar, como um setor estratégico deve agir, bem como o quanto é importante um cronograma, o quão é necessário o coleguismo institucional e a não ter medo de arriscar, pois sem colocar as cartas na mesa, não se tem nada a perder, muito menos a ganhar.
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