segunda-feira, 12 de maio de 2008

Coisas que fazem um bem danado

É bom quando a gente recebe coisas como esta, que nos fazem crer que estar longe nem é de todo ruim, pois temos a certeza de que há pessoas que nos admiram, gostam de nós e sentem nossa falta.

Julho, chega logo
E o Brasil, é logo aqui !
Voa logo saudade.
A passagem espera
Força bela !
A torcida supera, a torcida supera.


É como diz minha máe, a saudade é a lembrança de alguma coisa muito boa do nosso passado, por isso, ela nunca é ruim senti-la.

Obrigada aos meus amigos de verdade! Amo vocês!

sábado, 10 de maio de 2008

Coisas que emocionam

Pode até parecer bobagem, mas este comercial foi um dos poucos que me emocionaram realmente nos últimos anos.

Ñ sei se este comercial está sendo veiculado no Brasil, mas ao vê-lo, me emocionei, ñ ao ponto de chorar, mas de arrepiar todos os pêlos do corpo, da ponta do pé até o couro cabeludo, passando pelas pernas, coxas e braços e até a espinha.

Minhas sensaçóes foram um misto de saudade de casa (ir ao estádio ver meu Sáo Paulo jogar) e minha paixáo incondicional pelo futebol (como meus amigos costumam dizer, sou uma das poucas mulheres que conversa sobre futebol de forma embasada e crítica; uma mulher que assiste a jogos de futebol pelo simples fato de ser futebol; uma mulher que sabe que no tempo seguinte os times trocam de lado e que entende como funciona a linha de impedimento).

Num mundo publicitário que produz tantas coisas inúteis, fico contente de me deparar com resultados de tanto êxito!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Uma aventura no metrô

Os dias váo passando e vou elegendo os lugares que me sindo verdadeiramente em casa; e o metrô é um deles.

Com seu ambiente sem ventilaçáo, quente, as pessoas sempre em movimento, os vagóes sempre povoados de vendedores e pedintes e aquele vento que sopra quando o trem parte, sem contar o barulho nos trilhos quando o trem está chegando me remetem à minha cidade sempre querida, mas só agora, de longe, táo reconhecida.

Outro dia estava no metrö indo para um lugar bem longe: perto do Estádio Asteca. Para chegar ao tal lugar tive que fazer baldeaçóes e ainda pegar o trem ligeiro, o equivalente ao trem da CPTM (bem parecido mesmo!). Porém o mais interessante dessa viagem náo foi perceber o quanto o México é parecido com Sáo Paulo, mas sim a riqueza cultural que este país tem e que poucas pessoas notam.

No meio de uma relativa muvuca no vagáo, reparo em um casal de mexicanos que deveriam ter seus 60 anos de idade e uma vida inteira juntos. Eles eram a personificaçáo do povo que aqui me acolheu: tímidos, cabisbaixos, porém com seus olhares muito simpáticos; a mulher com suas tranças e o homem com seus bigodes.

Náo conseguia deixar de olhar para eles. Via naqueles olhos a cumplicidade de décadas de convivência e as máos dadas num emaranhar de dedos calejados e delicados, evidenciavam um carinho e um respeito táo perdidos em tempos de hoje.

Cheguei a pensar em registrar aquele momento com uma imagem fotográfica, mas prefiro eternizá-los em minha mente, nas minhas lembranças e nas minhas palavras.