Nunca fui fã de cozinhar, ainda mais sendo filha única e sempre que eu fazia alguma comidinha, nem dava gosto de provar, pois não haveria ninguém para degustar junto comigo minha iguaria recém inventada.
Sei fazer coisas básicas, não morro de fome, nem dependo 100% do delivery, mas a idade vai chegando, a água ameaça a bater na bunda e a gente precisa aprender a fazer além do ovo frito.
Porém, continuo sem gostar de cozinhar só pra mim, mas descobri que dividir as bocas do fogão em duas pessoas é bem mais divertido.
Gostoso é fazer uma batata souté que acompanhará um bife com molho de ervas, bacana é inventar um arroz com brócolis servido com um salmão com gorgonzola e como é bom preparar uma simples salada com um molho maluco.
Há uns anos descobri a alegria que é cozinhar, mas a alegria não vem das mãos queimadas com óleo, do cheiro de comida nos cabelos ou da louça pra lavar; esta felicidade procede dos sorrisos e dos olhares de cumplicidade trocados no meio da refeição feita a quatro mãos.
Um comentário:
cozinhar agarradinho é d+.
agora q namoro um gatinho q tb cozinha, tou pirando muito!
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