O Brasil perdeu hoje um dos últimos exemplos de cronistas esportivos que viam o futebol com arte e paixão, não como aspecto tático, frio e com objetivo somente no resultado.
Armando Nogueira amava o futebol e traduziu em palavras o futebol magnífico apresentado pelos craques de antigamente, craques que só reaparecerão depois da próxima era glacial.
O jornalista, que fazia dos lances futebolísticos poesia, morre deixando herdeiros, os mesmos herdeiros e discípulos de Nelson Rodrigues, sempre ávidos pelo lirismo proporcionado por uma partida de futebol.
Não podemos deixar que este lirismo e esta paixão pelo esporte bretão morram junto com Armando Nogueira. Seremos ativistas poéticos fanáticos pela modalidade jogada nas quatro linhas caiadas de um tapete verde.
Não deixaremos que a crônica futebolística se esvaia junto com a morte de nossos grandes mestres.
Um comentário:
quem não se arrepia quando o juiz apita o inicio da partida? Para o brasileiro o Futebol é mais que religião ou polica, futebol circula no sangue... Parabens Manu!
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