Tudo começou com uma garota indo à faculdade num vestido rosa curto, de início não haveria nada demais se não fosse um bando de bárbaros tripudiarem da garota, mas isso foi só o início de uma série de notícias escabrosas que vêm pipocando em tudo que é veículo de comunicação.
O impacto foi grande com a reação de uma trupe de primatas universitários diante de uma minissaia, daí veio a sequência de horror: expulsão, Fantástico, readmissão da garota, medida disciplinar versus medida educativa, mega hair, Super Pop, Playboy e por aí vai (e não duvido nada que em breve lerei algo sobre Brasileirinhas).
Se formos pensar direito tudo iniciou errado. Qual o problema da menina ir de vestido pra faculdade? Mas o que ninguém questionou é: qual era a postura da garota pra zombaram tanto dela? Tenho quase certeza de que ela deu grandes brechas para tal reação, apesar de achar o que aconteceu uma coisa digna de Nehandertals.
E a falta de postura da faculdade? Numa universidade onde o objetivo é o lucro, o limite entre medida disciplinar e educativa é nada coeso e preciso. Sei que esta questão é pouco procedente, mas pra mim é imensamente pertinente: e o MEC nesta história? Está tão atribulado com a pataquada das provas do ENEM e do SAEB que nem se pronunciou sobre o assunto.
O pior é que agora somos obrigados a aguentar notas ridículas sobre a menina, mas mais ridículas são notas daqueles que querem tirar proveito da situação. Ler que o diretor da Playboy quer a estudante na capa por ela ser gostosa e polêmica. Desculpem, mas gostosa? Viva o Photoshop! Polêmica? Sou bem mais a fogueteira ou a jornalista do Renan Calheiros!
Eu só sei de uma coisa: estou cansada dessas notícias e de tudo relacionado a esse maldito vestido rosa. Melhor é que sei que em um futuro não muito distante ninguém mais falará sobre essa tal de Geisy, mas pena que as discussões fundamentadas que isso poderia causar, como a questão do ensino universitário, propagação de universidades particulares de baixa qualidade e a falta de qualidade do que é consumido como notícia também se perderá com o tempo.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Uma análise sobre Belluzo e a paixão pelo futebol
Muito se falou sobre a questão da arbitragem do Carlos Eugenio Simon no jogo do Fluminense contra o Palmeiras, mas muito mais se falou sobre a reação do Belluzo, presidente do Palestra.
Desde o ocorrido, tenho escutado no rádio e nas mesas redondas da TV, várias críticas a este senhor que caiu de para-quedas no mundo dos cartolas, que sempre teve atitudes que deveriam ser copiadas por muitos dos seus colegas.
É só prestar atenção nas frases do Belluzo que reparamos que ele não é um cartola qualquer, além disso, ele é um amante do seu time do coração, e consequentemente do futebol. Muitos esquecem que todos os amantes do futebol são movidos a paixão, por isso, para mim, ele é um dos cartolas que mais deve ser respeitado nesse mundo tão cheio de disse-me-disse.
O Belluzo provou que é um dirigente com sangue nas veias, digno do sobrenome italiano que carrega. Quem nunca teve vontade de dar uns sopapos depois de um erro nítido do juiz? Quem nunca falou coisas a mais e teve que ser homem suficiente pra admitir o que falou no dia anterior? Quem nunca agiu sob influência da paixão pelo seu time?
Foi exatamente isso que o senhor Belluzo fez! Agiu sob paixão. Então antes de, nós, torcedores, julgarmos as palavras do presidente do Palmeiras, dizendo que elas incitaram a violência, que não é atitude de um dirigente de clube, ou coisa parecida, vamos pegar menos pesado com essas reações passionais, da mesma maneira que respeitamos nossos amigos torcedores de outro time em discussões sobre futebol.
Desde o ocorrido, tenho escutado no rádio e nas mesas redondas da TV, várias críticas a este senhor que caiu de para-quedas no mundo dos cartolas, que sempre teve atitudes que deveriam ser copiadas por muitos dos seus colegas.
É só prestar atenção nas frases do Belluzo que reparamos que ele não é um cartola qualquer, além disso, ele é um amante do seu time do coração, e consequentemente do futebol. Muitos esquecem que todos os amantes do futebol são movidos a paixão, por isso, para mim, ele é um dos cartolas que mais deve ser respeitado nesse mundo tão cheio de disse-me-disse.
O Belluzo provou que é um dirigente com sangue nas veias, digno do sobrenome italiano que carrega. Quem nunca teve vontade de dar uns sopapos depois de um erro nítido do juiz? Quem nunca falou coisas a mais e teve que ser homem suficiente pra admitir o que falou no dia anterior? Quem nunca agiu sob influência da paixão pelo seu time?
Foi exatamente isso que o senhor Belluzo fez! Agiu sob paixão. Então antes de, nós, torcedores, julgarmos as palavras do presidente do Palmeiras, dizendo que elas incitaram a violência, que não é atitude de um dirigente de clube, ou coisa parecida, vamos pegar menos pesado com essas reações passionais, da mesma maneira que respeitamos nossos amigos torcedores de outro time em discussões sobre futebol.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Melhorias para mimos são paulinos
A irmã do meu namorado, minha amiga de infância, companheira de jazz, coreografias, piruetas e patins, está grávida e em dois meses serei tia.
Como não tenho irmãos, me contentei em ser tia dos filhos dos meus irmãos do coração, e como tia babona que sou presenteei minha sobrinha com mimos dengosos no chá de bebê realizado no último sábado.
É claro que dentre os itens presenteados estavam souvenirs são paulinos, mas tenho que fazer uma ressalva quanto aos artigos para bebês relacionados a futebol. Não sei por que, mas acho enxoval de bebê futebolístico de extremo mau gosto – e não importa de qual time seja.
Com muito custo, encontrei uma toalha e um segurador de chupeta interessantes e que mereceriam fazer parte do armário da minha sobrinha. Mas fica a dica para estilistas futebolísticos: façam roupinhas de bebês fofinhas! É possível fazer um neném permanecer cândido com fraldas e flanelas sóbrias e customizadas. Assim papais ficam contentes, mamães não ficam tão aborrecidas e titias têm mais opção do que presentear seus objetos de mimo.
Como não tenho irmãos, me contentei em ser tia dos filhos dos meus irmãos do coração, e como tia babona que sou presenteei minha sobrinha com mimos dengosos no chá de bebê realizado no último sábado.
É claro que dentre os itens presenteados estavam souvenirs são paulinos, mas tenho que fazer uma ressalva quanto aos artigos para bebês relacionados a futebol. Não sei por que, mas acho enxoval de bebê futebolístico de extremo mau gosto – e não importa de qual time seja.
Com muito custo, encontrei uma toalha e um segurador de chupeta interessantes e que mereceriam fazer parte do armário da minha sobrinha. Mas fica a dica para estilistas futebolísticos: façam roupinhas de bebês fofinhas! É possível fazer um neném permanecer cândido com fraldas e flanelas sóbrias e customizadas. Assim papais ficam contentes, mamães não ficam tão aborrecidas e titias têm mais opção do que presentear seus objetos de mimo.
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